DO LATIM AO PORTUGUÊS: ESTUDOS LINGUÍSTICOS


Em seus estudos foi possível analisar que a palavra morfologia, assim como várias outras da nossa língua, vem do grego (morphé = forma e logos = estudo), isto é, essa é a parte da linguística que estuda a palavra, sob a perspectiva da sua forma. Assim, é possível afirmar que:


Com o estudo da morfologia, é possível identificar o conjunto de normas ou determinações que devemos seguir ao utilizar a linguagem nos diversos contextos de comunicação.


Com o estudo da morfologia, é possível identificar a estrutura da palavra, os elementos que a constituem e, além disso, determinar os processos em que a palavra foi formada.


Com o estudo da morfologia, é possível identificar a estrutura da palavra, bem como o processo em que a palavra foi formada, por meio da relação sintática que elas estabelecem nos enunciados.


Com o estudo da morfologia, é possível identificar o significado das palavras e expressões como parte do sistema da língua, ou seja, como acontece a relação entre essas palavras e expressões produzindo sentidos interpretativos das sentenças e enunciados.


Com o estudo da morfologia, é possível identificar as palavras enquanto elementos de uma frase e como esses elementos se interligam constituindo uma estrutura gramatical.

Observe o poema concreto de José Lino Grünewald e responda ao que é solicitado.

 

F o r m a

R e f o r m a

D i s f o r m a

T r a n s f o r m a

C o n f o r m a

I n f o r m a

F o r m a

 

Disponível em: Acesso em 11 out. 2017.

 

 

A partir do texto apresentado, é possível identificar o radical que foi utilizado para a “construção” de outras palavras que compõe todo o poema. A partir disso, é possível afirmar que:

 


O radical é “forma” e todas as outras palavras utilizadas foram formadas pelo processo de composição por justaposição.


O radical é “forma” e todas as outras palavras utilizadas foram formadas pelo processo de derivação prefixal.


O radical é “forma” e todas as outras palavras utilizadas foram formadas pelo processo de composição por aglutinação.


O radical é “forma” e todas as outras palavras utilizadas foram formadas pelo processo de derivação sufixal.


O radical é “forma” e todas as outras palavras utilizadas foram formadas pelo processo de derivação parassintética.

De acordo com Quednau (2004),

 

“Em latim, como em português, o acento não ultrapassa as três últimas sílabas da palavra. Ao contrário, porém, do português, o acento nunca recai sobre a última sílaba, não havendo, pois, oxítonos de mais de uma sílaba. Da mesma forma, todos os dissílabos são paroxítonos”.

 

Disponível em: Acesso em 25 set. 2017.

 

Com base na citação da autora e em seus estudos, é possível afirmar que:


Em latim, ao contrário do português, o acento sempre recai sobre a última sílaba, sendo assim, todas palavras são  oxítonas.


Em latim, a relação com outras línguas é desconhecida, principalmente com o português, pois não se pode fazer nenhuma relação entre as duas línguas.


Em latim, todas as palavras são oxítonas pois elas sempre serão acentuadas por meio da pronúncia.


Em latim não existe acento gráfico: agudo, grave, circunflexo. Os dicionários, em alguns casos, usam o acento agudo apenas para indicar a sílaba tônica da palavra.


Em latim, não há sinal convencional de ortografia como, por exemplo, o hífen, presente principalmente em textos poéticos.

De acordo com o livro de apoio, a concordância nominal é a adaptação do adjetivo às mesmas situações de gênero e número do substantivo que ele determina. Dessa forma, a única opção que se encontra inadequada quanto à concordância nominal é.


Rapaz e moça grávida conversaram comigo.


“Muito obrigado!”, disse a moça.


Fiz o trabalho com minhas próprias mãos.


Ele alimentava-se de pão e carne bovina.


Agora que percebi: já são oito horas.

A palavra meio pode atuar como um numeral ou como um advérbio, a depender da palavra que modifica. Quando determina um substantivo, ela funciona como um numeral adjetivo, devendo, portanto, concordar em gênero com o substantivo. Assinale a alternativa que apresenta a palavra meio como um numeral adjetivo.


Ofereci meia caneca de café porque ela tem problemas de saúde.


Mariana é meia desconfiada. Não acredita nas histórias que lhe contam as colegas.


A mulher era meia distraída.


Mariane ficou meia decepcionada quando soube da traição de seu marido.


Maria está meia fraca da cabeça desde que seu marido faleceu.

O verbo “fazer” causa muita dificuldade quanto à sua concordância, pois pode indicar sentido de existir e tempo transcorrido. Analise as orações abaixo.

I. Há 5 anos o programa “Ação” mostra formar bem mais eficientes de gerar renda para a população carente.

II. Faz dias que não aparece uma mosca por aqui. O que será que está acontecendo?

III. “... se conseguíssemos descobrir, não haveria mais tantas guerras.”

IV. Haverá mudanças a partir do ano que vem.

 

A(s) oração(ões) que apresenta(m) o verbo FAZER indicando tempo transcorrido está(ão) em:


Apenas em I.


Em I, II e III.


Em I e II.


Apenas em III.


Apenas em II.

Após seus estudos sobre os morfemas e a estrutura e formação de palavras, avalie as afirmativas que seguem.

 

I. Os prefixos, quando se ligam a uma palavra, não alteram a classe gramatical da palavra inicial (ex.: feliz/infeliz – ambas adjetivos).

II. Além das vogais temáticas verbais, existem vogais temáticas nominais, que são seguintes: -a (ex.: casa), -e (ex.: cidade) e –o (ex.: espaço).

III. Nem toda forma verbal apresenta vogal temática (ex.: canto / radical [cant-] + desinência [o]).

 

Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s) presente(s) em:


Apenas em I.


Em I, II e III.


Em II e III.


Apenas em II.


Apenas em III.

Leia o trecho abaixo, do texto de Machado de Assis, e responda:

 

[...] “A perfeição seria nascer um casal. Assim os desejos do pai e da mãe ficariam satisfeitos. Santos pensou em fazer sobre isso uma consulta espírita. Começava a ser iniciado nessa religião, e tinha a fé noviça e firme. Mas a mulher opôs-se; a consultar alguém, antes a cabocla do Castelo, a adivinha célebre do tempo, que descobria as coisas perdidas e predizia as futuras. Entretanto, recusava também, por desnecessário. A que vinha consultar sobre uma dúvida, que dali a meses estaria esclarecida? Santos achou, em relação à cabocla, que seria imitar as crendices da gente reles; mas a cunhada acudiu que não, e citou um caso recente de pessoa distinta, um juiz municipal, cuja nomeação foi anunciada pela cabocla.”

 

Disponível em: Acesso em 18 out. 2017.

 

O prefixo da palavra desnecessário, em “a adivinha célebre do tempo, que descobria as coisas perdidas e predizia as futuras. Entretanto, recusava também, por desnecessário”, significa:


negação


separação


cessação


ação contrária


intensificação

Após a leitura do capítulo 6 “Língua latina: pronúncia e acentuação, morfossintaxe do nome e do verbo”, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

 

(  ) Em latim não existe palavra oxítona.

(  ) Em latim não existe acento gráfico.

(  ) A marca fundamental do latim é a flexão de substantivos e adjetivos conforme as funções sintáticas que exercem na frase.

(  ) Ablativo é a função sintática que denominamos para os termos que exercem função de adjunto adverbial e agente da voz passiva.

(  ) O registro de um substantivo, no dicionário latino, faz-se pela menção do verbete no caso nominativo singular, seguido, imediatamente, da desinência do genitivo singular.

 

 

A opção correta é:


V, F, F, V, F.


F, V, V, F, V.


V, V, V, V, V.


V, F, V, F, V.


F, F, F, F, F.

“Os morfemas lexicais têm significação externa, porque é referente a fatos do mundo extralinguístico, aos símbolos básicos de tudo o que os falantes distinguem na realidade objetiva ou subjetiva”. (CUNHA; CINTRA, 2007, p. 90). Observe.

I. Évora, cor, roxa.

II. violeta, tristeza, rua.

III. Erma, céu, alegria.

 

São exemplos de morfemas lexicais as palavras presentes em:


Em I, II e III.


Apenas em II.


Somente em II e III.


Apenas em I.


Apenas em III.

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